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Dor é um sinal de alerta que o nosso corpo aciona toda vez que entende estar passando por uma situação de risco. Sempre que o corpo recebe um estímulo, este vai até o cérebro e lá é identificado como de risco ou não. Caso seja detectado estado de risco, o cérebro envia uma resposta de dor e isso faz com que nos afastemos daquilo que causou o impulso.

Cada um de nós tem um histórico relacionado as nossas experiências e vivências dolorosas é a nossa memória de dor. Conforme somos expostos a novos episódios, mais facilmente o cérebro identifica o próximo. Isso faz com que se perceba a piora das crises com o passar do tempo. Esta memória individual vai ditar a intensidade da dor de cada um. Por isso algumas suportam mais dor do que outras.

Dependendo da nossa abordagem nas crises de dor podemos permanecer em contato com o estímulo, por exemplo: uma cefaleia (dor de cabeça) administramos um analgésico e não é descoberto o fator que desencadeou tal disfunção. Fazendo com que facilmente seja provocado novo episódio, pois não sabendo qual o gatilho não conseguimos evitá-lo tampouco corrigi-lo. Ao permanecer neste ciclo dor-analgésico-dor, construímos uma memória da dor equivocada com muitas recidivas. Algumas vezes este estímulo pode permanecer acontecendo, desenvolvemos resistência e nos acostumamos com a situação mesmo que desconfortável. Mantendo contato com o fator desencadeante por um longo período, existe a possibilidade dela transforma-se em dor crônica.

A consequência de não fazermos o tratamento adequado, descobrindo de onde vem o impulso desencadeante, é um processo mais longo com mais sofrimento e interferindo em outras áreas como músculos e articulações próximos, até afetando o humor atingindo os relacionamentos.

Pessoas com dor crônica também podem vir a sofrer de depressão. Uma vez que entra no ciclo dor-analgésico-dor, não reorganiza o sistema. A dor inibe o músculo, este perde força, causa instabilidade articular, que provoca dor. Permanecendo assim por longos períodos surgem sentimentos como tristeza, raiva, impaciência… isso pode fazer com que não queiram estar junto aos outros fazendo com que fiquem mais isolados.

Não faça uso indiscriminado de medicação, consulte seu médico. Ele é o profissional habilitado para medicar.

Fique atento ao seu corpo, movimente-se. Está comprovado que o movimento reorganiza sistemas, reabilita, previne disfunções. Sempre que agirmos rápido teremos menos consequências e problemas secundários para resolver. Procure um fisioterapeuta que lhe avalie de forma global e que procure tratar a causa da sua dor.

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